Monocultura no Território Tradicional Geraizeiro de Vale das Cancelas
Desde a década de 1970 o governo brasileiro faz concessões das terras públicas da região do Vale das Cancelas para empresas privadas explorarem, num ato de racismo institucional e ambiental, já que assim o Estado nega a existência de um povo que ocupa tradicionalmente esse território e concede essas áreas para geração de lucro privado. Dessa forma, hoje grande parte do território geraizeiro é tomada por monoculturas de eucalipto e pínus, que desmatam o cerrado e prejudicam sua biodiversidade com o uso extensivo de agrotóxicos. Danificam assim o solo, a água, o ar e os animais, afetando diretamente a vida e a alimentação das comunidades.